Apólogo

Apólogo

"O velho Torquato dá relevo ao que conta à força de imagens engraçadas ou apólogos. Ontem explica o mal de nossa raça: preguiça de pensar.
E restringindo o asserto à classe agrícola:

- Se o governo agarrase um cento de fazendeiros dos mais ilustres e os trancasse nesta sala, com cem machados naquele canto e uma floresta virgem ali adiante; e se naquele quarto pusesse uma mesa com papel, pena e tintas, e lhes dissesse:
"Ou vocês pensam meia hora naquele papel ou botam abaixo aquela mata", daí cinco minutos cento e um machados pipocavam nas perobas!... "

(Monteiro Lobato - Cidades Mortas)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

AÉCIO ENCOMENDOU QUEBRA DE SIGILO DA FILHA DE SERRA. PROVADO.




" Em depoimento à Policia Federal, o jornalista Amaury Ribeiro Jr., confessa que fez um dossiê contra o então pré candidato Jose Serra, que disputava a indicação no PSDB com o então governador Aécio Neves.
Na época, 2009, ele trabalhava no jornal Estado de Minas, defensor da candidatura de Serra.
Informado que o deputado Marcelo Itajiba – PSDB/RJ, estava preparando um Dossiê contra Aécio,  o jornal encomendou o Dossiê e ele viajou à São Paulo para encomendar a quebra de sigilo fiscal da filha de Serra e de outros tucanos.
O Dossiê contra Serra, em defesa de Aécio,  ficou pronto no jornal, a decisão no PSDB foi resolvida em prol de Serra, (após um celebre artigo publicado no Estadão sob o titulo: “Pó Pará, Governador” de ataques a Aécio)  perdendo portanto sua utilidade, tendo o jornalista saído do jornal levando uma copia para posteriormente transformar em livro.

Amaury disse a PF que decidiu fazer a investigação depois de descobrir que o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) estaria comandando um grupo de espionagem a serviço de José Serra para devassar a vida do ex-governador Aécio Neves.

NA FOLHA DE SÃO PAULO: “O repórter disse que iniciou seu trabalho de investigação quando era funcionário do jornal “Estado de Minas”, para “proteger” o ex-governador tucano Aécio Neves que à época disputava internamente no PSDB a candidatura à Presidência.
Amaury não admitiu que pagou pelos dados nem que pediu a quebra de sigilo fiscal dos tucanos. O despachante Dirceu Rodrigues Garcia, porém, declarou a PF que o jornalista desembolsou R$ 12 mil em dinheiro vivo e que entregou a ele as informações protegidas por lei.
MAS OS JORNAIS BOTARAM EM MANCHETE O SECUNDÁRIO:
O Estado de São Paulo: “Jornalista ligado a campanha de Dilma confessa violação de sigilo de tucanos”
Folha de São Paulo: “Polícia Federal liga quebra de sigilo a pré-campanha de Dilma”"

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